terça-feira, 12 de maio de 2009


Quando a Infinity Ward finalmente anunciou o novo enredo, que deixaria o conflito da década de 40 de lado e entraria de cabeça nos moldes atuais, muitos acharam que a perda do foco original dos últimos quatro títulos da série levaria a um colapso da franquia. Mas, parece que a estratégia ousada dos desenvolvedores deu perfeitamente certa. Admito, eu achei que isso realmente não daria certo de forma alguma e até demorei para se interessar pelo jogo após seu lançamento, mas isso não vem ao caso agora.
Sem nenhuma base histórica verídica, Call of Duty 4 conseguiu criar uma guerra incrível, baseado nos conflitos no Oriente Médio e as tensões com programas nucleares “ilegais”, com um enredo que causa uma imersão de tirar o fôlego.
Neste conflito beirando ataques nucleares, um russo chamado Imran Zakhaev, resolveu juntar e formar um exército de ultranacionalistas e por um fim à “prostituição” que arrasou a sua nação. Para isso, é necessário atrair a atenção do grande poderio militar norte-americano para outra área, afim de “abrir” caminho para o seu exército pelo sul da Rússia e sudeste da Europa. É aí que entra o terrorista Khaled Al-Asad, financiado por Imran, para que forme outro exército, arme um arsenal nuclear e chame a atenção americana para o Oriente Médio. Resumindo: uma guerra para encobrir as ações de Zakhaev.